
Bernie - "Você disse que queria saber como era no carro. No carro é assim, rápido e gostoso."
Gaby - "Carol Tavares certa, você é um safado." - Gaby falou rindo e deixou Bernie intrigado. "Vamos logo."
Os dois voltaram para o banco da frente e seguiram para a casa entre risadas e comentários maldosos.
Gaby - "Então quer dizer que você já sabia como era né?"
Bernie - "Bom, vamos dizer que a Anne teve a mesa curiosidade."
Gaby - "Hmmmn... Com o Carlos não tinha nada novo, nunca. Mas vc é a Anne terminaram por quê? "
Bernie - "Passávamos pouco tempo um com o outro... acabamos terminando."
Definitivamente era uma relação diferente. Os doís falavam de seus antigos relacionamentos sem nenhuma preocupação com ciúmes ou represálias, eram só amigos conversando. Os dois chegaram na casa. Bernie deixou o carro mais afastado da porta para que os dois pudessem chegar ao esconderijo sem que os pais percebessem.
Gaby - "Eu fico imaginando como você, ainda criança, conseguiu fazer esse caminho."
Bernie - "Para de falar e presta atenção no chão que você está pisando. Talvez assim você aprenda o caminho."
Gaby - "Você é louco eu nunca vou saber chegar..." - A imagem que Gaby fez com que ela esquecesse até o que estava falando.
O sol estava dividido pelo horizonte, que fazia o céu inteiro em tons de vermelho. Os dois ficaram um bom tempo sem falar nada, apenas olhavam, sentiam o vento e pensavam.
Bernie - "Toda vez que eu venho aqui me surpreendo com essa vista. Venho olhar isso aqui e esqueço meus problemas, minhas preocupações. Esse é definitivamente meu esconderijo. Mas tenho que me despedir dele."
Gaby - "E eu toda vez que venho aqui lembro tudo de bom que já conheceu na minha vida. Nada de ruim me vem à cabeça. É como se nós estivéssemos em outro mundo. Tanta coisa mudou desde a primeira vez que você me trouxe aqui.”
Bernie – “Gaby temos que voltar. Já está ficando escuro.”
Gaby – “Isso... vamos voltar. Vamos ao jantar. E você, se prepare. Não vai pensando que eu esqueci o que você fez comigo no carro. Esse jantar promete.”
Os dois riam sem parar. Bernie mal sabia o que esperava por ele.
Quando entraram no casarão deram de cara com a mãe Bernie, que já estava colocando a janta na mesa. Gaby falou com os pais de Bernie e subiu para tomar um banho antes do jantar. Já estava tudo preparado. Bernie já tinha avisado que ia levar Gaby com ele e o quarto dela já estava reservado. Apesar da família não usar a casa durante um bom tempo, eles mantinham a organização e limpeza, o que tornaria a venda da casa ainda mais fácil.
Durante o jantar tudo ocorreu bem. A conversa entre os quatro era animada e diversificada... E quando Bernie pensou que tinha acabado Gaby deu inicio ao seu plano, ou melhor, à sua revanche.
A mãe de Bernie colocou na varias sobremesas. Gaby foi na cozinha e ajudou a trazer para a mesa. Sentou-se do lado de Bernie (Durante o jantar ela estava de frente para ele). Os pais de Bernie estavam sentados no sofá mas ainda conversando com os dois.
A toalha de mesa era comprida. Ia até o chão, dessa forma ninguém podia ver o que se passava ali em baixo. Gaby entrelaçou uma de suas pernas com a de Bernie. Ele arregalou o olho e discretamente olhou para ela, para tentar entender o que estava acontecendo. Bastou um sorriso irônico de Gaby para que ele percebesse que aquela era a revanche. Ele não podia falar nada, tinha que continuar ali, mantendo a pose.
Gaby desceu uma de suas mãos, que se movimentava indo e vindo da barriga até o joelho de Bernie. Em alguns momentos do ‘percurso da mão’ ele tentava se afastar, mas não tinha jeito, ele tinha que aguentar. Gaby estava atiçando de novo. Bernie já estava vermelho e para sorte dele, sua mãe e seu pai decidiram subir para dormir.
Gaby subiu junto com os dois, Bernie esperou mais um pouco ali na mesa e subiu depois. Tomou uma banho bem gelado e deitou na cama. Quando ele já estava quase dormindo, escutou a porta abrindo. Era Gaby, com uma camisola delicada e quase transparente.
Gaby – “Pensou que tinha acabado?” – Ela fechou a porta com cuidado e foi chegando perto da cama. Só então, Bernie percebeu que ela estava segurando um pote. – “Acho que estou te devendo uma sobremesa, né?!”
Ela colocou o pote na mesinha de cabeceira e levou um morango até a boca de Bernie. Colocou apenas metade do morango na boca dele e, posicionando todo o seu corpo em cima do dele, mordeu a outra metade do morango, dando uma beijo deliciosos.
Bernie ainda não estava creditando no que estava acontecendo. Os dois falavam bem baixinho para que ninguém escutasse. Falavam muito pouco também. Entre um beijo e outro alguém sussurrava besteiras no ouvido do outro.
A verdade é que Gaby não ficou muito tempo no comando da situação. Bernie a virou na cama e ficou por cima. Subiu a mão da coxa de Gaby até a cintura, trazendo a camisola para cima e obrigando Gaby a tira-la.
Em poucos minutos os dois já estavam totalmente ligados. Bernie fazia movimentos leves, e Gaby sentia tudo olhando diretamente nos olhos dele. À medida que o prazer ia aumentando, Bernie se viu obrigado a colocar a mão na boca de Gaby que já não conseguia mais ficar calada. Mas ninguém podia escutar. Por mais que ela tentasse não conseguia controlar-se em meio a tanto prazer.
Gaby deitou de costas para Bernie e ele a abraçou.
Bernie – “Você sabe castigar.”
Gaby – “Não tanto como você sabe fazer outras coisas...”
As brincadeiras foram as ultimas coisas ditas naquele dia. Os dois dormiram de conchinha e com sorriso no rosto. Mas o dia logo amanheceu e os dois acordaram assustados com as batidas na porta.
“Bernie? Anda, filho. Levanta. O café já está na mesa. Vou acordar Gaby.”