
Gaby – “Oi Bernie... Então sobre a mensagem que você me deixou...”
Bernie – “Olha se você ainda não escutou, tudo bem. Nem precisa escutar. Foi besteira da minha parte...”
Gaby – “Besteira? Por que? Eu já escutei a mensagem.”
Bernie – “Ah, sei lá... Você disse que somos apenas amigos, sem compromisso. Não quero que pense que eu vivo atrás de você, querendo saber como você está e desejando que você vá comigo para todos os lugares. Não, não é isso...” – Bernie estava tão nervoso que saiu falando sem parar. Gaby, a essas horas, já tinha mudado todo o seu ‘roteiro’, mas também não conseguia interromper ele – “Somos amigos e vamos continuar sendo amigos, não é isso? Então ta. Eu te ligo um outro dia e a gente se fala. Beijo.”
Sim, ele desligou o telefone. Gaby não falou nada e ele desligou o telefone. Ela ficou estática, com o telefone na mão tentando entender o que tinha acontecido. Bastaram 15 segundos para ela abrir um sorriso e rir do nervosismo de Bernie. Ligou de novo pra ele.
Gaby - “Será que você me deixa aceitar o seu convite sem ficar falando asneira ?”
Bernie ficou calado. Estava totalmente sem graça diante do ataque de nervosismo que ele tinha acabado de ter. Gaby do outro lado da linha começou a rir.
Gaby – “Não fica preocupado. Nós somos amigos. Conheço sua mãe, seu pai... Qual é o problema de irmos jantar com eles. Só acho que deveríamos estar nos arrumando. Quero ver o pôr-do-sol lá no seu esconderijo.”
Bernie – “Mas, Gaby, eu vou dormir por lá. Vai ficar tarde pra eu pegar a estrada. Não tem problema nenhum você dizer que não.”
Gaby – “Eu durmo lá também. Mas em quartos separados, por favor. Não quero que sua mãe pense que estamos juntos”
Bernie se sentiu mal com aquelas palavras, mas disfarçou com uma risada. Depois do almoço Bernie passou na casa de Gaby para que pudessem ir. Já eram umas 14h quando os dois pegaram a estrada. Gaby estava animada. Toda a preocupação que Carol tinha posto na cabeça dela sumiu quando ela descobriu que Bernie não estava querendo levar esse relacionamento muito a sério, ou pelo menos, foi levada a pensar dessa maneira.
O caminho era longo e os dois tinham assunto suficiente para falarem o caminho inteiro. Falaram sobre novelas, trabalhos, amigos e até sobre futebol, mas estava faltando falar de sexo. Pois é, Gabriela acabou com o que estava faltando.
Gaby – “Sabe que eu sempre quis saber por que tanta gente transa no carro?”
Bernie se assustou com o comentário. Pensou que fosse uma investida, mas teve medo de falar mais alguma coisa e acabar falando besteira. Ele olhou pra Gaby com uma cara de espantado tão grande que fez com que Gaby começasse a rir.
Gaby – “Ah, fala séio. Você nunca teve curiosidade?”
Bernie – “Gaby, você está bem?” – Disse ele rindo.
Gaby – “Claro que estou. O que foi, não posso ser curiosa?”
Bernie – “ Não, não é isso. É que...” – Ele não conseguiu falar mais nada depois que Gaby chegou mais perto dele, encostou-se no seu ombro e começou a alisar as pernas dele.
Gaby – “Bem que podíamos acabar com essa curiosidade.”
Bernie – “Gaby, eu estou dirigindo...” – Ele falava e tentava se concentrar.
Gaby – “Ay por favor! Não tem ninguém nessa estrada. Não custa nada você parar um pouquinho.”
Bernie – “Já passamos da metade do caminho.” – Ele ainda estava nervoso.
Gaby – “Se você não quer, tudo bem, mas aguenta.”
Gaby tirou o sinto e passou para o banco de trás, ainda com o carro em movimento. Sentou atrás de Bernie e começou a massagear o ombro dele. Do ombro, as mãos de Gaby iam para o cabelo de Bernie. Ela o puxava e ele ainda tentava se controlar. Desceu as mãos pelo peito de Bernie e acariciou com toda vontade o resto do corpo de Bernie. Passava a mão e apertava, tudo por cima da roupa que minutos antes estava arrumadinha.
Ele não tinha saída. Já não aguentava mais seu corpo longe do dela. De repente Bernie virou o carro, saindo da estrada e fazendo com que Gaby caísse deitada no banco de trás. Ele desligou o carro e foi para junto de Gaby.
Gaby – “Eu sabia que você também queria saber como era...”
Bernie não deixou Gaby terminar de falar. A calou com um beijo louco de desejo. Todo desejo que Gaby tinha acabado de provocar. Enquanto se beijavam, Bernie foi tirando a calça e deixando Gaby meio sentada. Gaby o afastou dela e disse a ele o que queria, ainda estava sem ar, mas conseguiu dizer.
Gaby – “Não precisa ter pressa. Nós temos tempo e eu quero sentir cada segundo.”
Bernie – “Deixa que EU acabou com a sua curiosidade.”
E mais uma vez ele calou Gaby com um beijo de tirar o fôlego. Ela estava de vestido, então foi só Bernie se encaixar para que ela começasse a sanar sua ‘curiosidade’. Umas das pernas de Gaby estava na cintura dele, uma das mãos de Gaby estava na porta e a outra nas costas de Bernie fazendo com que os corpos estivessem ainda mais próximos. Bernie começou um movimento de vai e vem que deixava Gaby louca.
Gaby – “Bernie, vai com calma. Estou ficando sem ar.”
Ele simplesmente ignorou o que Gaby dizia, continuou o seu trabalho deixando Gaby cada vez mais louca. Ela o apertava enquanto ele não parava se mexer e beijar o pescoço dela. As costas de Bernie já estavam totalmente marcadas pelo prazer de Gaby que simplesmente não conseguia conter os gritos. Bernie fez um ultimo movimento e arrancou um grito de Gaby. Ele se afastou dela para que ela pudesse respirar. Os dois precisavam de ar.
Gaby - “Você não presta. Eu falei pra ir devagar.”
Bernie – “Vai me dizer que não gostou.”
Gaby – “Adorei. Mas você não me obedeceu.” – Os dois começaram a rir. – “E pode ter certeza que eu vou lembrar dessa desobediência.”